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A Escada de Prata

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Antigamente, os magos dominavam. Nunca se esqueça disso. Não acredite que foi o húbris que derrubou Atlântida, que a humanidade mereceu ser lançada nas trevas. Essa é uma parte sutil da Mentira. Não deixe os Exarcas aprisionarem os sonhos dos magos da mesma maneira que aprisionam a própria magia. A conquista da realidade - a guerra pelo Impérium Mysteriorum - segue como deveria ser. Alargue sua visão de mundo e veja que a queda da Cidade Desperta não passou de uma escaramuça. Um contratempo ? Sim, mas existem outras batalhas a serem travadas: tronos a serem tombados nas fortalezas supernas do inimigo. Junte-se à humanidade e ao destino dos Despertos e você acolherá a Escada de Prata."

 

É uma promessa convincente que sobreviveu às eras e foi pronunciada ainda quando o Exílio obrigava os tearcas a contemplar as ruínas de Atlântida. Eles dizem ser apropriado, mas dificilmente desanimador, que tamanha devastação tenha se seguido à disputa pelo prêmio definitivo, pois a Escada de Prata tem uma arma poderosa que os Exarcas nunca terão: os Adormecidos.

 

Apesar de todas as suas maquinações, os lacaios do inimigo, entre eles os Profetas do Trono Superno, são escravos preocupados em manter a ralé Adormecida tranquila e ignorante. A Escada de Prata afirma apoiar a humanidade não iluminada e disseminar a chama do despertar tanto quanto possível. A Quiescência torna essa prática perigosa e, portanto, é necessário divulgar um fiapo de verdade para que homens e mulheres dedicados sigam-no até a torrente do Despertar pleno. Os magos precisam estar preparados para aceitar esse novos aprendizes. Têm de cooperar para expandir a influência Desperta e preparar-se para a batalha que virá. A Escada de Prata quer nada menos que um exército engrossado pelos Adormecidos e formado pela conspiração antes de voltar a erguer uma torre que a leve até os deuses.

 

A Ordem não tolera erros nem excesso de humildade. Os Magos não devem deixar a arrogância ofuscar sua capacidade de avaliar uma situação, mas nunca devem lamber as botas de ninguém, assumindo a culpa por acontecimentos fora de seu controle ou curvando-se diante de um mestre indigno.

 

 

Filosofias:

- Diamante: os despertos formam uma só nação

- Trovão: o Imperium é um direito da Humanidade

- Estrela: a Escada de Prata é o caminho para a vitória

- Sangue: os Adormecidos são seguidores

 

Membros:

- Diáconos: Cuidam dos assuntos da ordem na jurisdição de um determinado Consilium. Além de frequentar as Convocações anuais, o diácono impõe a disciplina e coordena os esforços locais da escada de Prata para unir os magos sob um governo forte e centralizado.

 

- Lictor: Autoridade itinerante que impõe a Lex Magica (códigos de condutas dos Despertos)

Seta Adamantina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Existem armas que trazem a morte, e armas que concedem a vida. A Seta Adamantina é as duas coisas. Toda ordem pratica técnicas básicas de defesa mística, mas a Seta vai além e internaliza a metáfora de guerra. Essa é a posição política e práxis esotérica da ordem. Para alguns, é uma senda difícil e ascética que elimina a covardia e encoraja a ação mais do que a contemplação. Outros veem a ordem como a plataforma perfeita para liderar as batalhas secretas dos Despertos, vendendo seus serviços a quem possa pagar mais, ou até mesmo apoderando-se à força dos Domínios dos fracos. Acima de tudo, a Seta Adamantina age. Seus membros não são dados à reclusão despropositada, à meditação introspectiva ou ao pacifismo impotente. Sabem que os despertos estão no meio de uma guerra esotérica e, com braço forte, defendem o lado justo.

  

 Mas eis a questão: qual é o lado justo?

    

O Mago da Seta é antes de tudo um guerreiro , mas essa vocação não é tão limitada quanto muitos desconfiam. Para cada combatente da linha de frente que faz os horrores do Abismo em pedaços com as mãos e a alma nuas, há um estrategista que enxerga e manipula os padrões secretos e opostos do mundo. Os conflitos econômicos, ecológicos e os mais esotéricos são estudados, dominados e modelados na forma que a Seta deseja. Os Magos veem a realidade como algo dividido em muitas camadas, cheio de sinais e movimentos invisíveis para os não iniciados. A arte desperta da guerra segue esses padrões usando milhares de técnicas.

 

Filosofias:
- Viver é guerrear
- Iluminar-se é ter honra
- Adaptar-se é ser forte
- Superno é o Ser
- Servir é dominar

 

Membros
- Porta-Estandarte: Designado como defensor de uma cabala mista ou o segundo membro mais velho de uma cabala da Seta recebe este título como símbolo das virtudes marciais de seu grupo.

 

- Sábio Adamantino: Os Líderes marciais e os principais táticos recebem o título de sábio Adamantino. Nos dias degradados de hoje, o título é raro, pois os magos contemporâneos raramente lutam em grandes grupos. O Sábio Adamantino costuma ser o líder extraoficial de um Consiliun ou de uma cabala grande.
 

O Concílio Livre
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A sociedade Desperta sempre teve seu quinhão de rebeldes e gênios esquisitos, magos que nunca aceitaram as respostas fáceis da tradição atlante. A Escada de Prata os expulsou, a Seta Adamantina se recusou a protegê-los e o Mysterium apagou da história as palavras deixadas por eles. Mas os Despertos foram sensíveis ao espírito de uma era, e houve épocas em que o fiapo de insatisfação transformou-se numa enxurrada. Essas eras coincidiram com algumas das grandes conquistas da história humana, mas também com suas guerras e catástrofes. 

  

 "Os magos provocam esses acontecimentos ou são afetados por eles ?"

 

    Existem tantas camadas de conspiração entre os magos e a humanidade Adormecida, que é quase impossível distinguir quem carrega o fardo da história, mas, durante esses períodos seminais, o conhecimento arcano aumenta.

 

    As ordens mais velhas diriam que o Concílio Livre é formado por delinquentes mal treinados e fanfarrões políticos, que colocam em perigo todos aqueles que os cercam com feitiços mal preparados e que profanam o Mundo Superno a cada contato leviano. As vezes, isso é verdade. Por sua vez, os magos neófitos talvez defendam o Concílio Livre pelo puro prazer de ser do contra, mas pode ser também porque tentam se livrar do fardo do aprendizado. Muitos ordens antigas magos tratam seus pupilos como escravos e carne de canhão nas batalhas pelo conhecimento antigo. Alguns mestres chegam a prejudicar o desenvolvimento de seus aprendizes, pois temem que eles os superem. O ressentimento só faz aumentar e o aprendiz desiste que busca a liberdade do concílio Livre.

 

    O Concílio Livre oferece um ambiente no qual as ideias dos magos jovens são debatidas livremente, mas os neófitos que esperam permissão total para agir como bem entendem podem se preparar para uma surpresa. O Concílio Livre leva a democracia a sério, mas não acata a primeira ideia atirada sobre a mesa - e observa-se que são muitas.

 

    Alianças corruptas de outras ordens atraem também os feiticeiros veteranos agora desertores. 

 

Filosofias:
- A democracia busca a verdade; a hierarquia promove a Mentira.
- A humanidade é mágica; as obras humanas têm segredos arcanos.
- Destrua aqueles que seguem a Mentira.


- Hierarquia do Concílio Livre
Emissários: O Contato diplomático com os magos de outras ordens.

 

Strategos: Durante crises os magos do Concílio Livre podem suspender voluntariamente seus direitos democráticos para dar a um Strategos o poder de tomar decisões em sua área relevante de sua especialização. As assembleias consideram muito os Strategos por serem os melhores e mais especializados no assunto o qual se dedicam, sendo portanto, os verdadeiros professores e mestres especialistas.

Síndico: membros escolhidos para debater com outros síndicos sobre as propostas que serão levadas a Assembleias.

 

O Mysterium
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O esteriótipo que se faz de uma cabala do Mysterium é o de um grupo de sábios solitários que se ocupa de grimórios embolorados e Artefatos carcomidos. Sem dúvida alguma, essa imagem é real em algumas ocasiões. Durante toda a história, os caçadores de bruxas e a ignorância obrigaram a ordem a se isolar e a esperar séculos até a curiosidade humana derrotar o dogmatismo. Os velhos mistagogos ainda cuidam de antigas fortalezas-bibliotecas, mas a ordem contemporânea é mais audaz. O Mistagogo de hoje é um arqueólogo, criptógrafo e mestre de enigmas que explora ruínas. Ele prediz o futuro na disposição das ruas de uma cidade e em códigos de programação. Mas além desas charadas, existem inimigos que ameaçam o Mysterium. Maldições antigas e balas disparadas por fanáticos religiosos tentam manter os segredos de Atlântida submersos, e os magos, ignorantes; é preciso lidar com isso. A ordem hoje preza seus aventureiros-eruditos tanto quanto seus bibliotecários.

    

O Mundo contemporâneo é um depósito de conhecimento secreto que aguarda ser recuperado, catalogado e expandido para benefício dos despertos. Os magos do Mysterium vão aos cantos obscuros do planeta para acrescentar o que encontram por lá ao conhecimento esotérico. Não pense que a ordem divida generosamente com outros magos os resultados de sua árdua pesquisa. Parte do conhecimento é perigosa demais para o consumo geral, ou valiosa demais para simplesmente serem distribuída. A exploração tem seu preço em dinheiro e vidas, e o Mysterium precisa de um certo poder para financiar, guarnecer de pessoal e proteger novas missões.

 

Filosofias:
- Conhecimento é poder:
- É imperativo preservar o conhecimento:
- O Conhecimento tem seu preço:

 

Timbres e funções:

 

- Os Censores
Mistagogos de inclinação mais marcial, tem o objetivo de salvar magos e adormecidos de conhecimentos perigosos que poderiam destruir a si mesmos e a todos ao seu redor. Trabalhando com motivações políticas também é verdade que salvam vidas resguardando segredos esotéricos destrutivos. São considerados a linha de frente em processos de investigação, coleta de Artefatos ou conhecimentos Arcanos.

 

- Os Curadores
Artífices da vontade geralmente Adeptos de segundo grau ou superiores, são os responsáveis por manter em segurança os mais altos conhecimentos dentro da ordem. Estes Mistagogos de mais alto grau de confiança recebem punições severas, algumas vezes a morte, por atos de traição ou incompetência.

Os Guardiões do Véu
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A magia é uma Arte secreta. Os Guardiões do Véu têm um motivo para mantê-la assim, A ordem acredita que Atlântida era definida por sua humanidade. Premiava os frutos do talento humano e refletia seus defeitos. Atlântida foi a coisa mais próxima da Utopia que já se viu, mas não era perfeita. Os Guardiões do Véu dizem que a perfeição pertence aos indivíduos. As sociedades sempre têm falhas. Até mesmo Atlântida precisava de policiais, espiões e assassinos. O Mundo Decaído não é diferente.

    

Com a exceção dos Profetas do Trono Superno e dos Interditores, nenhuma ordem é tão odiada quanto a dos Guardiões do Véu. Os magos os veem como um mal necessário: aliados valiosos, mas desagradáveis. Até mesmo o Concílio Livre é mais respeitado, porque seu próprio éthos caótico enfatiza a descoberta, e não a repressão. Os arbítrios Despertos são treinados para romper barreiras e buscar a liberdade, de modo que a maioria dos magos tem uma desconfiança inerente em relação a qualquer pessoa que prefira agrilhoar a vontade humana.

 

    A ordem, porém, tem sua serventia, e, apesar de ser ressentirem dos Guardiões, muitos magos procuram o grupo em busca de ajuda... e é ajuda que a ordem pede em troca. Nem sempre é uma coisa espontânea, mas os Guardiões experientes aprendem a levantar os podres de outros magos e a manipulá-los com habilidade. Acima de tudo, os Guardiões dominaram a arte de circular entre os Adormecidos disfarçados de pessoas comuns, incutindo histórias convenientes e implantando medidas cautelosas de influência mágica para se precaver contra os inimigos da magia e, ao mesmo tempo, cuidar de seus próprios interesses. Dizem os boatos mais jactanciosos que a ordem chegou um dia a manipular países e civilizações com essa finalidade. Até mesmo hoje, os Guardiões incutem "memes" e sinais secretos nas culturas do mundo. Os integrantes da ordem podem conseguir ajuda ao pronunciar uma palavra sigilosa para um Adormecido, que a aprendeu nos ritos inúteis (mas poderosos) de uma sociedade secreta criada pela ordem séculos atrás. Histórias sobre estirpe que servem a ordem de geração a geração e câmaras de tortura reforçadas para manter prisioneiros sobrenaturais enchem os anais de boataria Desperta. E, até onde se sabe, metade dos boatos pode ser fruto das mentiras dos próprios Guardiões.

 

    Quando a discrição demorada fracassa, prevalecem os punhais invisíveis, os revólveres silenciosos e os feitiços homicidas, de modo que os Guardiões do Véu são assassinos temidos.

 

Filosofias:
- Os Paradoxos fortalecem o Abismo, pois a resposta ao orgulho é o castigo.
- Os pecados cometidos em nome de um fim justo tornam os despertos mais sábios
- O Mundo decaído é uma meritocracia.

 

Membros:
Interfector - São os executores e inquisidores a serviço de um Consilium. Acredita-se que seja uma função obsoleta por muitos magos, mas são repressores eficientes em todos os casos.

 

Epopta: Administram o Labirinto, preservando a rede de influências e distrações da Ordem e recrutam novos membros, fazendo-os passar pelos Véus. Trabalhando em grupos, são geralmente os membros experientes mas que nunca alcançam a liderança da ordem.

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